No drama moderno Cléo e Cléa de Celso Luiz Paulini, duas personagens angustiadas e risíveis dialogam sobre seu cotidiano, onde suas posturas e atitudes, em tom sarcástico e ridículo, poderão suscitar no espectador o riso e a reflexão. Reflete a vida como repetição mecânica, revelando aos poucos a tragédia que se instaura no seio das relações. A rotina absurda que massacra e conduz as ações dos indivíduos às últimas conseqüências. Solidões, desejos, recalques, angústias e culpas temperadas com humor negro, capaz de provocar sutilmente o espectador. Trata-se de uma peça curta, adequada à caixa italiana. O espetáculo tem duração de aproximadamente trinta minutos.
Cléo e Cléa - é o retrato da relação desgastada de um casal, na medida em que o tempo corrompe o amor. As cicatrizes deixadas são diariamente visitadas, reabrindo dolorosamente velhas feridas. Duas personagens angustiadas e risíveis dialogando sobre seu cotidiano, onde suas posturas e atitudes, em tom sarcástico e ridículo, suscitam no espectador o riso e a reflexão.
O espetáculo nasce da observação, do jogo entre os atores e de suas relações com a cena. Através do fluxo constante de criação, embasado no prazer dos jogos infantis fomentando, assim, a vitalidade cênica.
Ficha Técnica:
Direção: Antonio Apolinário
Elenco: Antonio Apolinátio e Lika Rosa
Iluminação: Fernando Catelan
Fotografia: Mariana Guarnieri